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quinta-feira, 3 de maio de 2012

PROFESSOR PARTICULAR DE INGLÊS: VALE A PENA?


Posted: 02 May 2012 09:05 AM PDT
Aqui no blog já fescrevi sobre escolas de idiomascurso de inglês onlinecurso de inglês no exteriorcurso de inglês no celular e outros assuntos afins. Vários leitores, no entanto, perceberam que não há nada sobre professores particulares de inglês. Logo, comecei a receber perguntas a respeito. Afinal, vale a pena ter um professor particular? Vamos, então, falar um pouco sobre isso.

Geralmente, as perguntas são muito parecidas: “estou pensando em fazer um curso de inglês. Mas, não sei se faço minha matrícula em uma escola aqui na minha cidade ou se contrato um professor particular?”. 

Uma curiosidade que acompanha essa pergunta é o fato de que as pessoas já foram em várias escolas (nos emails elas costumam citar as que visitaram). No entanto, não sentiram muita segurança nas informações dadas, não gostaram do material (acham fraco demais!), não aprovaram o ambiente (estrutura), não gostam do método de aulas, perceberam que os professores/alunos não estavam satisfeitos com algo e coisas assim. Enfim, avaliaram as escolas e decidiram não estudar com elas.

Diante dessa situação surge a ideia de ter aulas com um professor particular. Afinal, assim as coisas poderão caminhar melhor. O problema está justamente na escolha do professor. O que fazer? Como fazer? Será que é bom?

Eu particularmente acredito que se você não quer estudar em uma escola de idiomas, o melhor é ter um professor para orientá-lo. Portanto, contratar um professor particular vale a pena. Contudo, é preciso conversar bem com esse profissional para esclarecer alguns pontos. Lembre-se: com um professor particular você deve seguir um roteiro e se dedicar o mesmo tanto como se estivesse em um escola. Você precisa ser um bom estudante de inglês.

Sobre esse conversar bem, a ideia é muito simples. Antes de sair em busca de um professor particular, você deve estabelecer os seus objetivos. Isto é, escreva em uma folha de papel o que você deseja em relação ao inglês. É inglês para turismo? Para negócios? Algo específico como um exame de proficiência para um mestrado? Dar uma palestra no futuro? Participar de reuniões de negócios? Defina bem o que você deseja para assim apresentar ao professor particular as suas intenções. Isso ajudará o professor a elaborar algo mais específico para você e que atenda diretamente as suas necessidades.

Pense também no tempo. Tenha em mente que não há milagres. O fato de você contratar um professor particular não significa que você aprenderá inglês em 10 dias. Você deverá fazer a sua parte: estudar e seguir as orientações dadas pelo professor. Esteja preparado para dedicar algumas horas de estudos mesmo quando não tiver aulas formalmente. Envolva-se com a língua inglesa via internet, músicas, filmes, seriados, desenhos, revistas, jornais e muito mais. O professor particular não tem varinha de condão para fazer com que você fale inglês em um piscar de olhos. Você definitivamente tem de fazer  a sua parte também.

Depois de estabelecer seus objetivos e pensar no tempo que você dedicará aos estudos, comece a procurar pelo professor. Pesquise bem antes de fechar o contrato (faça um se for o caso). Não contrate o primeiro sujeito que fala inglês e dá aulas na escola Tal e Cia. Procure saber se esse professor tem alunos que possam recomendá-lo. Veja se ele já deu aula em alguma escola e pergunte se ele foi um bom professor por lá. Há pessoas que dão aulas particulares por não mais conseguirem emprego em escolas devido às besteiras que já fizeram. Portanto, não custa nada saber um pouco mais sobre a pessoa que você pretende contratar.

Ao encontrar o professor, deixe bem claro o que você deseja, o tempo que tem disponível, o que você gosta ou não gosta (se você odeia futebol, fale ao professor e evite ter uma aula sobre isso um dia). Seja franco. Isso ajudará o profissional a criar um roteiro para você. Ele saberá melhor como orientá-lo, que atividades e materiais extras sugerir, que situações cotidianas abordar nas aulas e assim ensinar expressões e palavras relacionadas a elas e muito mais. Você deverá ajudar o seu professor particular a ajudar você. Essa relação de confiança e amizade deve ser a melhor possível para que vocês caminhem juntos e atinjam os objetivos estabelecidos.

Caso ao longo do processo, você se sinta insatisfeito com algo, converse com o professor. Você é o aprendiz e ele deve saber o que está acontecendo para poder achar outro caminhos para ajudar você. Avaliem-se. Isso ajuda a continuar no rumo certo ou fazer as mudanças necessárias para que a satisfação seja mútua. O professor saberá o que fazer e quanto mais francos vocês forem, melhor. 

Sobre valores e quantidades de horas de aulas semanais, dependerá da conversa entre vocês. Você poderá ter duas horas apenas de aulas na semana (muito pouco). No entanto, compense com estudos extras (o professor poderá dar mais atividades para você fazer quando ele não estiver presente). Você pode ainda contratar dez horas de aulas semanais. No entanto, terá de arcar com o valor, que pode ser salgado. O ideal, na minha opinião, é fechar algo entre quatro a sete horas de aula por semana. Lembrando que ainda assim você terá que dedicar mais umas dez a quinze horas de estudos sozinho e envolver-se com o inglês de modo informal (sem que seja estudo formal). O estabelecimento de metas e uma conversa franca com o professor ajudarão vocês a encontrar um caminho (roteiro) em relação às horas de estudo.

Em resumo, ter um professor particular vale muito a pena. Mas, não é a resposta definitiva para seus problemas. Você deverá se dedicar aos estudos e seguir as orientações que ele dará. O mesmo acontece em escolas de idiomas sérias e que respeitam os alunos. Nessas escolas os professores estão preparados para ajudar você a atingir seus objetivos. Infelizmente, nem todas as escolas no Brasil são assim tão sérias e comprometidas com os alunos. Porém, tem muito “professor particular” por aí que pode te ver apenas como uma graninha extra. Então, pesquise bem; pois, nem todos os professores particulares são assim tão sérios e comprometidos com os alunos.

FONTE: DENILSO LIMA...

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