Confira como trabalhar a pronúncia em inglês sem fazer os estudantes ficarem repetindo, repetindo, repetindo...
"Come' on people, repeat please! Again, repeat, again!" Esse pedido soa familiar? O coro dos alunos recitando listas de palavras ou frases soltas é uma atividade costumeira para treinar a pronúncia? Então está na hora de repensar a prática. Para que aprendam a se comunicar com f luência, inclusive com estrangeiros, mais que falar poucas palavras perfeitamente, eles têm de estabelecer diálogos compreensivos. "Se a fala está desligada de um contexto, o estudante pode até aprender a pronunciar corretamente, porém qual a serventia real da atividade?", questiona José Carlos de Almeida Filho, professor de Ensino e Aprendizagem de Línguas da Universidade de Brasília (UnB).
Como levar, então, a moçada a soltar a língua de verdade? Para começar, você precisa saber falar bem o idioma que ensina e usá-lo durante a maior parte da aula. "Muitas vezes, é na escola que surge a primeira chance de contato real com outra língua e o professor é a referência do estudante", diz Almeida Filho. Reserve o portugês somente para explicar pontos para quem está em contato com o inglês há pouco tempo. No mais, dedique-se a ampliar seu vocabulário e conquistar fluência, investindo em cursos e em muito treino antes de ministrar as aulas. Outra atitude que contribui é se conscientizar de que desenvolver a oralidade da garotada é tão importante como trabalhar leitura, produção e compreensão de texto. Ao dar o devido foco a esse conteúdo, é possível atentar para quesitos que interferem diretamente na comunicação, como a entonação e a pronúncia. Para auxiliar os educadores a colocar isso tudo em prática, NOVA ESCOLA consultou vários especialistas em Língua Estrangeira e reuniu as três principais estratégias didáticas que promovem o exercício da pronúncia e sugestões de atividades para serem desenvolvidas durante uma aula com turmas de 6º ao 9º ano. Sem embromation, como costuma dizer quem acha que para falar bem em inglês basta saber o basic.
Como levar, então, a moçada a soltar a língua de verdade? Para começar, você precisa saber falar bem o idioma que ensina e usá-lo durante a maior parte da aula. "Muitas vezes, é na escola que surge a primeira chance de contato real com outra língua e o professor é a referência do estudante", diz Almeida Filho. Reserve o portugês somente para explicar pontos para quem está em contato com o inglês há pouco tempo. No mais, dedique-se a ampliar seu vocabulário e conquistar fluência, investindo em cursos e em muito treino antes de ministrar as aulas. Outra atitude que contribui é se conscientizar de que desenvolver a oralidade da garotada é tão importante como trabalhar leitura, produção e compreensão de texto. Ao dar o devido foco a esse conteúdo, é possível atentar para quesitos que interferem diretamente na comunicação, como a entonação e a pronúncia. Para auxiliar os educadores a colocar isso tudo em prática, NOVA ESCOLA consultou vários especialistas em Língua Estrangeira e reuniu as três principais estratégias didáticas que promovem o exercício da pronúncia e sugestões de atividades para serem desenvolvidas durante uma aula com turmas de 6º ao 9º ano. Sem embromation, como costuma dizer quem acha que para falar bem em inglês basta saber o basic.
Fonte: Nova Escola
Edição 232
Maio 2010
Título original: Para soltar a língua
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