Quando usar “start” ou “begin”?
Posted: 02 Jul 2012 06:44 PM PDT
“Começar” em inglês pode ser tanto “start” quanto “begin”. Por conta dessas duas palavras, muita gente simplesmente enlouquece nos estudos de inglês. Quando alguém, em palestras ou cursos, me pergunta qual a diferença entre as duas, eu respondo com outra pergunta: “qual a diferença entre ‘começar’ e ‘iniciar’?”. Depois acrescento, “como você explicaria a diferença entre ‘começar’ e ‘iniciar’ para um estrangeiro que esteja aprendendo português?”.
Pense bem! Podemos dizer, “iniciar uma reunião” e também “começar uma reunião”. Também temos “começar o curso” e “iniciar o curso”, “começar o projeto” e “iniciar o projeto”, “começar as obras” e “iniciar as obras”, “começar a festa” e “iniciar a festa”. Agora responda, qual a diferença entre usar o verbo “começar” e “iniciar” nessas combinações? Tem diferença?
Em português confesso não fazer a menor ideia. Também nunca parei para pensar nisso. E olhe que tenho 36 anos de idade e falo português desde pequeno. O que sei é que em inglês, as pessoas preferem usar a palavra “start” em alguns momentos e “begin” em outros. No geral, dá tudo na mesma. A diferença, portanto, está na preferência de cada pessoa.
No entanto, algumas pessoas dizem que “begin” soa um pouco mais formal que “start. Assim, você pode dizer “the meeting will begin at...” (formal) ou “the meeting will start at...” (informal). Apesar de algumas pessoas afirmarem que essa é uma diferença, nenhum dicionário menciona tal informação em suas páginas.
Outra observação que alguns fazem é que devemos usar “begin” quando nos referimos a algo que fazemos frequentemente. Por exemplo, “I begin working at 9 in the morning every day” (Eu começo a trabalhar às 9 da manhã todos os dias). Nesse caso, a ação “trabalhar” é iniciada frequentemente às 9 da manhã. Por ser algo rotineiro as pessoas parecem preferir o uso de “begin”. Já para algo que não seja frequente, há uma tendência pelo uso de “start”: “I started working when I was 14 years old” (eu comecei a trabalhar quanto tinha 14 anos). Embora, algumas pessoas mencionem essa diferença, não há nada que impeça o uso de uma palavra no lugar da outra. Afinal, a ideia será compreendida sem problemas.
A minha dica, como defensor das ideias de aprendizado lexical e comunicativo (Lexical Approach e Communicative Language Teaching, conhecida no passado como Communicative Approach) é que ao invés de se preocupar em achar diferenças entre uma palavra e outra, você deve se preocupar em aprender quando usar naturalmente cada palavra.
Se você começar a observar o uso natural dessas duas palavras em textos, filmes, seriados, músicas, conversas com amigos, etc., você logo perceberá que há algumas combinações com as quais uma palavra é mais frequente que a outra. Não adianta tentar achar uma explicação lógica. O jeito é enfiar na cabeça que eles falam daquele jeito e ponto final.
FONTE: DENILSO LIMA.
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